sábado, 4 de setembro de 2010

um pouco de leveza

É difícil entender sentimentos,não é!? É tão complicado entender porque eu rio tanto,choro tanto, porque eu sou tão feliz e tão triste,porque sou tão inconstante!?
Não é fácil entender porque eu tenho tanto medo.
Medo de mim, dos meus instintos, dos meus desejos incontidos, dos meus atos impensados, da minha consciência que não me condena e se condena por não condenar.
Da culpa que eu não sinto, da vontade que não vai embora, medo dos outros, de mim, de nós todos. Da tpm com frustrações que me faz descontar grosserias em quem mais amo no mundo, medo da minha falta de controle nessas horas, da falta de noção pra perceber limites, pra perceber que mesmo o que não é feito por mal tem consequências.
Medo de acreditar, de não me conhecer, de não saber se é por amor ou por falta de. Pensar dói, dói nem sei onde. Porque quem questiona como eu tenho feito, quer respostas e eu não as tenho. Nenhuma,nem a mais simples delas. Só um cansaço enorme por não saber, por ser pouco convicta, por escrever sete finais diferentes pra mesma história, mesmo sabendo que a oitava opção,bem aquela que não conheço, é que vai se revelar no fim das contas.
Talvez eu precise de um pouco de leveza,de um pouco mais de calma, paciência, de menos medo, de menos noites mal dormidas, de menos confusão.
Porque tirando esses medos momentâneos, não sobra espaço pra nada ruim. Tem muito sorriso aqui também. O problema é que eu vivo numa velocidade maior do que deveria, eu quero saber como vai ser semana que vem e esqueço de prestar atenção em como hoje está sendo. Tudo culpa desse medo besta e adolescente. Tudo culpa dessa velha e boa mania de querer tudo aqui e agora, tudo culpa desse cheiro de chuva que eu tô sentindo. Faz lembrar tanta coisa que foi e não é,que era pra ser e não foi, tanta coisa que ainda não é e eu já sei.
Porque será que quando há sol e calor não sinto saudade de nada?!

Camila

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