Agora falta pouco pra voltar pra Araraquara e eu tô muito ansiosa pra que esse dia chegue logo.
Já descansei até demais, já coloquei a leitura em dia, já matei a saudade dos meus raros amigos daqui e da minha família, já joguei GTA com o Julio e chupamos muitos picolés juntos, já fui pra Minas comer pão de queijo, quer dizer, ver minha família =D. Fui pra Pira matar minha saudade da Vi e passei dias maravilhosos em sua companhia, de quebra matei saudades da Má e da Ju e dei umas boas risadas com essas lindas. Já chorei, já briguei, já desisti e quero voltar logo pra minha vida lá, tô cansada de descansar (e que o Mocinho não me ouça!).
É maravilhoso pensar em tudo que me aguarda e, principalmente, todos que me aguardam. Vi e eu combinamos que esses dois (3) últimos anos merecem ser muito bem aproveitados, assim como os anteriores, e que vamos fazer isso com a maior vontade do mundo. Além disso, estamos animadíssimas e confiantes de que importantes e felizes mudanças acontecerão.
Tô com saudade da minha casa de lá, das minhas coisas, da minha rotina e das pessoas. E vou contar os dias pra volta. Eles andam passando meio devagar, é vero, mas isso é culpa minha, que fico esperando com que as coisas melhorem quando, na verdade, ou já estão boas o suficiente ou já acabaram.
Mas, enfim, vou contar os dias e esperar pra ver o que será. Só que de algumas coisas eu já sei, tá mais do que na hora de saber, de fazer e acontecer. Até mais, né!?
Camila
segunda-feira, 31 de janeiro de 2011
Triste é não chorar
Obrigada por não chorar. Obrigada por tudo. Obrigada por não chorar comigo, nem com você. Obrigada por não saber, por não dizer, não fazer.
Obrigada por não...
Camila
Obrigada por não...
Camila
terça-feira, 25 de janeiro de 2011
No escuro
Só. Só escuro. Só no escuro.
Obviamente tem um botão, sempre tem um, pra eu apertar e acender, ascender. Mas o que parece é que eu perdi o rumo, do botão, de muitas coisas.
Muita gente pra ouvir e nada pra falar. Muita, muitas coisas pra falar, muitos gritos, desabafo, ninguém pra ouvir. Só.
Se hoje me pedissem pra resumir minha vida, o mundo, as pessoas, eu diria que é tudo uma porra, tudo uma merda, tudo um pé no saco. Eu sou um pé no saco, no meu saco. No seu saco. Diria que é tudo hipocrisia, mentira, diria que eu entendo disso só porque eu tô pensando na merda de um conto de um autor que eu adoro. Porque eu sou a merda e o plágio e não o conto, o conto é bom pra cacete.
Diria que a vida é uma censura, por mais livre que eu, que você, criatura, pense que sou. Porque não se pode dizer completamente o que se pensa, porque verdade sempre gera problemas e problemas, daí você cansa e engole a seco o que queria gritar, engole, engole, engole a força, só pra amenizar a situação. E não é hipocrisia? A gente passa a vida engolindo, pra matar a sede, a fome, pra sentir prazer, pra evitar confusão. Confusão? confusão é não poder ser de verdade, não poder falar, falar, falar e enlouquecer, não poder simular um orgasmo na praça, no clube. Ah, é. Não se pode falar de orgasmo também, de sexo, drogas, ninguém pode gozar, gozar a vida, não sem ter que contar meias verdades e uma meia duzia de mentiras inteiras.
Ninguém pode dizer que tem raiva, que não tem paciência, que não quer ouvir, que quer só gritar. Mas eu diria, eu digo: raiva, impaciência, gritos, solidão. Só e escuro. Coisas que não dão certo, coito interrompido. Frustração. Saudade. Lentidão.
E um dia de revolta, que não faz mal a ninguém...
Camila
Obviamente tem um botão, sempre tem um, pra eu apertar e acender, ascender. Mas o que parece é que eu perdi o rumo, do botão, de muitas coisas.
Muita gente pra ouvir e nada pra falar. Muita, muitas coisas pra falar, muitos gritos, desabafo, ninguém pra ouvir. Só.
Se hoje me pedissem pra resumir minha vida, o mundo, as pessoas, eu diria que é tudo uma porra, tudo uma merda, tudo um pé no saco. Eu sou um pé no saco, no meu saco. No seu saco. Diria que é tudo hipocrisia, mentira, diria que eu entendo disso só porque eu tô pensando na merda de um conto de um autor que eu adoro. Porque eu sou a merda e o plágio e não o conto, o conto é bom pra cacete.
Diria que a vida é uma censura, por mais livre que eu, que você, criatura, pense que sou. Porque não se pode dizer completamente o que se pensa, porque verdade sempre gera problemas e problemas, daí você cansa e engole a seco o que queria gritar, engole, engole, engole a força, só pra amenizar a situação. E não é hipocrisia? A gente passa a vida engolindo, pra matar a sede, a fome, pra sentir prazer, pra evitar confusão. Confusão? confusão é não poder ser de verdade, não poder falar, falar, falar e enlouquecer, não poder simular um orgasmo na praça, no clube. Ah, é. Não se pode falar de orgasmo também, de sexo, drogas, ninguém pode gozar, gozar a vida, não sem ter que contar meias verdades e uma meia duzia de mentiras inteiras.
Ninguém pode dizer que tem raiva, que não tem paciência, que não quer ouvir, que quer só gritar. Mas eu diria, eu digo: raiva, impaciência, gritos, solidão. Só e escuro. Coisas que não dão certo, coito interrompido. Frustração. Saudade. Lentidão.
E um dia de revolta, que não faz mal a ninguém...
Camila
sábado, 1 de janeiro de 2011
Mais que 'obrigado'.
Eu, realmente, não gosto dessa história de fim/começo de ano. Não por ser chata ou careta ou por querer dormir cedo e curtir a minha solidão. Não gosto porque tudo isso acontece sem a minha vontade e eu não consigo fazer com que seja diferente.
É meia noite e quarenta e quatro minutos, já sábado, já dia primeiro, já dois mil e onze. E eu? tô sozinha, com vontade de chorar e me segurando pra não fazer isso porque depois vai ser difícil parar.
Mas tudo bem, só tem isso uma vez ao ano, então eu aguento.
E que o novo ano seja, então, bom como o que passou.
P.S: A ligação da Vi, praticamente, praticamente não, certamente, salvou minha noite!=)
Camila
É meia noite e quarenta e quatro minutos, já sábado, já dia primeiro, já dois mil e onze. E eu? tô sozinha, com vontade de chorar e me segurando pra não fazer isso porque depois vai ser difícil parar.
Mas tudo bem, só tem isso uma vez ao ano, então eu aguento.
E que o novo ano seja, então, bom como o que passou.
P.S: A ligação da Vi, praticamente, praticamente não, certamente, salvou minha noite!=)
Camila
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