sexta-feira, 11 de fevereiro de 2011

Armas químicas e poemas

Minha vida parece a de outra pessoa e eu não sei se consigo ser a mesma.
Parece que eu dei uma pausa infinita e que não sei mais fazer tudo correr, eu ouço coisas que me paralisam, vejo coisas que não acredito e penso em milhares de outras, tudo ao mesmo tempo.
Minha vida parou, meus atos, meus dias, tudo parou. Mas minha cabeça, minha querida amiga de todas as horas, não para, não para um minuto e me enlouquece.
Lágrimas e sorrisos, ódio e amor,presença e ausência, medo e certeza, bem e mal, verdade e mentira, saudade e alívio, muita tristeza e alegria, armas químicas e poemas.
Assim como minha cabeça não para, meu coração não para de se dividir, em milhares e milhares de pedacinhos e cair por aí, perdido e sem saber o que sentir.
Cedo ou tarde algumas coisas têm de acontecer. Minha cabeça vai parar, minha vida vai andar e meu coração vai sentir de novo, o que deve e o que não deve, mas vai sentir.
Vou conseguir avaliar cada detalhe de tudo que anda acontecendo e seguir em frente, da melhor maneira que eu puder. É nisso que eu devo acreditar e é isso que importa.

Camila

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