sábado, 3 de abril de 2010

apostando no oposto

e de repente eu não lembro mais como começaram as coisas a ser perder, quando comecei eu a me perder. porque perder requer tempo também, acho, tanto quanto ganhar. ou não.
incertezas são inerentes a mim e mesmo me achando,às vezes, "perdida" e "perdedora", me acho também equilibrada e decidida...
não deve ser fácil lidar comigo, já que não é fácil ser eu, já que não é fácil me compreender. (não é fácil pra mim, principalmente, exclusivamente talvez)
pq agora a pouco eu tava romântica, apaixonada e infeliz(apaixonada e infeliz são, para mim, quase a mesma coisa...azar, queridos) e agora já não mais; tô beeem nem aí pro mundo, beeem nem aí pra eu que penso que sinto, beeeeem nem aí pra nada. não me importa mais, não faz diferença, parece que eu nem quis mesmo. mas só que daqui a pouco a camila romântica volta, me manda embora, e eu quero de novo, eu sinto de novo..sinto ainda!
porque eu sou preguiçosa e ativa, uma palhaça e o próprio mau humor, feeliz demais e triste, porque eu quero muito, depois não; sinto muito, depois não; tenho paciência demais, depois nenhuma. Porque eu tenho em mim opostos, que se atraem o tempo todo. E esses opostos sou eu. Eles se atraem e cada momento o mais forte prevalece. Ninguém, nem eu, vai compreender minha oposição, minha distração, confusão...

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